Reino das Duas Sicílias O nome teve sua primeira menção oficial em 1442, quando o rei Afonso V de Aragão reunificou o Reino da Sicília e do Reino de Nápoles (ou reino da Sicília Peninsular). Os dois domínios haviam sido originalmente separados em consequência das Vésperas Sicilianas de 1282.Com a morte de Afonso em 1458, o reino foi novamente dividido: seu irmão João II de Aragão recebeu a Sicília insular e seu filho bastardo Ferdinando, o Reino de Nápoles. Em 1501, o rei Fernando II de Aragão conquistou Nápoles e reuniu os dois reinos sob a autoridade da coroa espanhola. O título de "rei da Sicília dos dois lados do estreito" foi doravante adotado por todos os monarcas espanhóis até a Guerra de Sucessão Espanhola. O término deste conflito, com o tratado de Utrecht de 1713, fez com que a Sicília fosse entregue ao duque de Saboia; já o tratado de Rastatt de 1714 deixou Nápoles ao imperador Carlos VI, quem anexou a Sicília em 1720. O reino compreendia as atuais regiões italianas de Abruzos, Basilicata, Calábria, Campânia, Molise, Apúlia e Sicília, mais partes do Lácio meridional (Cassino, Gaeta, Sora), e Cicolano e os territórios do vale do Velino, atualmente na província de Rieti. | ![]() |