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Como Dois Animais.

Uma moça bonita de olhar agateado deixou em pedaços meu coração.

Uma onça-pintada e seu tiro certeiro deixou os meus nervos de aço no chão.

Foi mistério e segredo e muito mais; foi divino brinquedo e muito mais... Se amar como dois animais.

Meu olhar vagabundo de cachorro vadio olhava a pintada e ela estava no cio. E era um cão vagabundo e uma onça-pintada se amando na praça como os animais, no carnaval.

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CARNAVAL DE OLINDA.
Verão de 1998.

Heitor Sérgio Andrade Medeiros.
Maria Carolina Mendes de Sá.
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Como Dois Animais — Alceu Valença