Há uma linha tênue entre o comum e o extraordinário, um limiar onde a adrenalina pulsa e a vida ganha um novo sentido. É nesse espaço ⸻ chamado zona de perigo ⸻ que alguns escolhem viver. Onde cada passo é uma dança com o desconhecido, e cada escolha pode ser a diferença entre a liberdade e a ruína. Para Willa, essa zona nunca foi um limite. Era lar. Ela sempre viveu no fio da navalha, ansiando por intensidade e recusando qualquer segurança confortável. Sua alma é inquieta, poderosa, moldada para sobreviver ao caos... ou se perder nele. Já para Vittore, no entanto, o perigo nunca foi uma aventura - foi território de domínio. Ele não se esconde mais. Não pede permissão. Em sua natureza, não há espaço para hesitação. O que ele toca, molda. O que ele deseja, toma. A zona de perigo não é onde ele se arrisca, é onde ele reina. Willa não o libertou... ela o despertou. O destino, caprichoso e cruel, decidiu cruzar o caminho dos dois. Mostrando que, às vezes, a colisão entre o instinto selvagem e o controle absoluto não gera destruição… mas uma história onde o perigo é doce e a segurança, uma ilusão.