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AUGUSTE'S DREAMS
THE SUN'S EMBRACE

A cada noite, Auguste se desfazia de sua própria pele, tornando-se outra coisa, uma criatura de luz líquida, tecida pela energia de um sol distante que nunca cedia à escuridão. Ele era uma colcha de retalhos de todas as suas formas passadas, um ser que existia apenas nas bordas dos sonhos e da realidade, navegando entre mundos que não podiam ser tocados. A cada respiração, ele se transformava, não em um corpo fixo, mas em uma essência fluida, como se a própria matéria se dissolvesse sob a força de seu brilho, e cada estrela no céu fosse uma memória que ele ainda não havia vivido. Ele era, ao mesmo tempo, tudo e nada, um ser transcendente cuja jornada era marcada pelo sol que iluminava apenas o invisível, o que não pode ser visto, mas apenas sentido.

Enquanto o universo se estendia diante de seus olhos, ele se tornava aquilo que não se pode nomear: uma energia pulsante, que flutuava entre as camadas do tempo e espaço, onde cada segundo se desfiava como uma pétala que nunca tocou o chão. Auguste não precisava de um lugar — estava em todo lugar, era o reflexo de todos os que se perdiam em seus próprios sonhos. A cada noite, ele se reinventava, não mais como uma pessoa, mas como um sonho expandido, uma chama que queimava sem se consumir, um ser de pura luz que nunca sabia se estava vivendo ou apenas sonhando.
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EMBRACERS
Where Dreams Take Flight

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