Castelo de Edward Fireheart — A Fortaleza do Primeiro Vampiro
Erguido nas montanhas envoltas em brumas eternas, o Castelo de Edward Fireheart domina o horizonte como um monumento ao poder imortal. Suas torres de pedra negra e seus vitrais pulsantes com a luz de antigas magias contam histórias de eras esquecidas. Lar do primeiro vampiro, este castelo mistura opulência ancestral, mistério sobrenatural e uma beleza sombria que atrai e assusta em igual medida.
Escondido por um alçapão disfarçado sob uma tapeçaria viva, encontra-se “O Cálice Rubro”, um bar encantador e excêntrico. Ali, o barman é Zrizz, um Imp falante de olhos dourados e língua afiada. Usando um colete de veludo escarlate e botas pequenas de couro, Zrizz serve bebidas com efeitos mágicos, como o “Suspiro do Entardecer” e o “Sangue de Rosas Negras”. A decoração mistura prateleiras com garrafas etéreas, espelhos que mostram seu reflexo invertido e bancos altos que se ajustam ao humor do visitante.
O coração pulsante do castelo é o Salão do Eclipse Carmesim, onde os imortais dançam sob a luz de um lustre de cristal negro suspenso magicamente no ar. As paredes refletem sombras vivas que acompanham os passos dos convidados, e a música é tocada por instrumentos que flutuam sozinhos, guiados por magia antiga. Aqui, vampiros, demônios, arcanjos caídos e figuras de lendas se reúnem em bailes eternos sob o olhar vigilante do anfitrião.
Nas profundezas mais frias do castelo encontra-se o Calabouço das Correntes de Obsidiana. Esculpido diretamente nas rochas vivas da montanha, este lugar é reservado para traidores, feras capturadas e prisioneiros amaldiçoados. Correntes encantadas se movem como serpentes, e há sussurros constantes de lamentos, que parecem vir tanto das celas quanto das próprias paredes.
Espalhados entre torres e corredores secretos, os quartos do castelo variam de luxuosos aposentos reais a câmaras monásticas. O quarto principal, o Refúgio de Fogo Silente, pertence a Edward Fireheart e possui uma vista panorâmica da floresta morta ao redor, uma lareira alimentada por chamas encantadas e um sarcófago ornamentado com runas de proteção ancestral. Outros quartos mudam sutilmente de forma para refletir os sonhos e medos de seus ocupantes.
A Sala da Lâmina Escarlate é onde Edward se reúne com aliados e generais imortais. Uma mesa de ônix em forma de cruz invertida domina o centro, ladeada por tronos altos com insígnias antigas. Na parede, um mapa do mundo encantado pulsa com pontos vermelhos onde a presença sobrenatural é mais intensa. Nesta sala, decisões que moldaram eras foram tomadas — e outras, ainda mais sombrias, estão por vir.
A Sala do Fogo Sombrio é um espaço de introspecção e segredos. Uma lareira entalhada com imagens de corvos, espadas e chamas negras ilumina o ambiente com um calor incomum para um castelo de vampiros. Poltronas confortáveis e estantes com tomos proibidos oferecem abrigo aos poucos que Edward permite entrar. O silêncio ali é sagrado — quebrado apenas por conversas que jamais devem ser ouvidas fora dessas paredes.
O Castelo de Edward Fireheart não é apenas morada — é um símbolo da eternidade. Suas paredes guardam séculos de história, segredos esquecidos pelos próprios deuses e pactos que sustentam o equilíbrio (ou caos) do mundo. Aqui, o primeiro vampiro reina com inteligência, elegância e um poder que desafia a própria morte.