N o ano de 1974 um grupo de 3 mulheres decidiram que o mundo dos motoclubes deveria aceitá-las ao invés de tomá-las como propriedades. Emma Windsor, junto de suas irmãs de estrada: Laura Whitney e Ursula McGee, fundou o THROTTLE DOLLS MC, não como resposta, mas como revolução. Elas não queriam um lugar à mesa dos homens. Elas queriam a própria mesa. O próprio território. E sabiam como consegui-lo. Nascidas no coração quente e barulhento do Alabama, o primeiro passo foi abrir um bar. Ali, elas não só criaram sua base, mas também sua reputação. Acolhiam mulheres de todas as partes, especialmente aquelas que tinham sofrido abusos, violência ou abandono. Muitas encontraram no clube não apenas proteção, mas propósito. O clube começou com um bar muito popular no Alabama, a filial-mãe, mas em pouco tempo e com a influência que ganhavam foram se expandindo para outros estados da América. Bem organizadas e armadas, eram referência no tráfico de armas, tendo contatos tanto na Rússia como na Irlanda e ganhando território ao passo que desfazem os sorrisos daqueles que as tinham como inofensivas. As primeiras jaquetas foram padronizadas e costuradas pela própria atual vice-presidente da época, Stacy Klawitter, e o clube se atém ao princípio de poder e liberdade, o que sempre foi tudo que elas queriam e conseguiram através do próprio esforço. Diferente dos outros clubes, sempre levaram em conta e planejaram bem seus ataques, o que as impediu de serem levadas ao tribunal por longos anos. A presidente acabou morrendo pouco antes das THROTTLE DOLLS fundarem a filial de Los Angeles. Hoje, anos depois da fundação, o nome de Emma ainda comanda respeito, a liderança atual está nas mãos de Stacy Klawitter, e a vice-presidência com Kendra Windsor, filha de Emma, criada dentro do clube. Kendra cresceu entre motores, mapas de rotas ilegais, caixas de munição e mulheres tatuadas que sabiam mais sobre justiça do que qualquer tribunal.