Há um lugar onde o tempo não corre: ele observa. Onde os becos de Seul se dobram em ângulos impossíveis e as montanhas sussurram nomes que ninguém mais lembra. Neste espaço entre o concreto e o ritual, entre o sangue e a promessa, dois caminhos se cruzam: o do estrategista que não sonha, e o do herdeiro que teme a solidão mais que a morte. Aqui, as paredes são feitas de memória. Cada símbolo gravado carrega um pacto não dito, cada vela acesa é uma tentativa de manter o esquecimento à distância. O chão é frio como a lâmina de uma escolha, e o ar vibra com a presença de algo que não deveria estar aqui, mas está, porque foi chamado.
by violet☆ adaptado